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Micros e pequenas indústrias aumentam demanda por crédito

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente do Banco do Brasil, Cássio Casseb, disse hoje que a instituição tem identificado crescimento de demanda por crédito para investimentos por micros e pequenas indústrias, num movimento classificado por ele como "muito favorável" para a reativação da atividade econômica do País. "Em 2003, nosso total de linhas de crédito para as micro e pequenas empresas era de R$ 8,2 bilhões e fechamos o ano com R$ 13,1 bilhões. Até maio de 2004, o volume já atingiu R$ 15 bilhões (de janeiro de 2003 a maio de 2004) e vamos fechar o ano com R$ 18 bilhões, um volume muito agressivo", disse, após assinar protocolo com o governo do Estado de São Paulo, no Palácio dos Bandeirantes, para a concessão de financiamentos a juros menores para empresas instaladas nos Arranjos Produtivos Organizados do Estado. "Os financiamentos cresceram mais de 13% nos cinco primeiros meses do ano. Tem demanda (de crédito), ela está acontecendo e é muito importante", complementou. Casseb lembrou que, dentro da estratégia do BB de expandir o financiamento para a produção, a instituição definiu fornecer créditos pré-aprovados para 18,5 mil médias empresas do País e outras 182 mil pequenas empresas, que já tinham mais de três anos de atuação nos seus setores e que mereceram classificação de "crédito bom" pelo banco, para investir na ampliação de sua produção. "Queremos dinamizar a linha de Finame do BNDES e dinamizar os investimentos", adicionou. No convênio assinado hoje com o governo paulista, o BB oferecerá capital de giro para as empresas com juros de 2,25% ao mês a 2,80% ao mês, dependendo da linha de crédito, além de recursos para novos investimentos, como no setor de turismo, com juros de 5% ao ano, adicionado de TJLP, com prazo de pagamento em 120 meses e carência nos 36 primeiros meses. "As linhas estão muito bem estruturadas e teremos condições de atender a toda demanda", assegurou Casseb. Avaliação O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse que, a cada 30 dias, o governo paulista e o Banco do Brasil vão avaliar o desempenho dos empréstimos e as demandas regionais para que o acordo resulte em ganhos práticos para os pólos de produção distribuídos no Estado. "É um dinheiro bastante razoável, um crédito mais em conta, para poder estimular a pequena e média empresa, o setor de turismo, não só para custeio, mas também para construção de novos empreendimentos, como hotéis e pousadas", avaliou.

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