Publicidade

Minas não foi excluída da lista da UE, diz Secretaria

Por Raquel Massote
Atualização:

A Secretaria de Estado de Agricultura de Minas Gerais informou hoje, por meio de comunicado à imprensa, que "não procede a informação" de que o Estado teria sido excluído da lista de fazendas aptas a exportar carne bovina para a União Européia (UE). "A Secretaria esclarece que, de acordo com o diretor-geral do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Altino Rodrigues Neto, representante do governo de Minas na reunião (realizada ontem em Brasília), em nenhum momento foi discutida a exclusão de qualquer Estado do processo de negociação para a retomada das exportações de carne para a UE". A assessoria de imprensa reforçou ainda, por meio do comunicado, que o Ministério da Agricultura, coordenador das negociações com a União Européia, também não confirma a exclusão de Minas e de outros Estados. Hoje, o diretor-geral do IMA informou que ainda não há definição sobre o número de propriedades aptas a exportar que serão visitadas pelos técnicos europeus, a partir da próxima segunda-feira, dia 25, quando tem início a nova missão. "Eles (os europeus) é quem vão definir o número de propriedades a ser visitadas", informou. Minas foi o Estado que apresentou o maior número de fazendas aptas a exportar para o bloco, na primeira lista encaminhada pelo Ministério da Agricultura a Bruxelas no mês passado. De um total de 2.681 propriedades, cerca de 1,2 mil eram mineiras. Conforme o diretor, a quantidade elevada decorre da estrutura montada no Estado para auditar o máximo de propriedades inscritas no Sistema de Rastreabilidade do Rebanho Bovino (Sisbov). "Em quinze dias conseguimos comprovar que, das 1.710 fazendas inscritas no Sisbov, 1.283 estavam em conformidade com os padrões do sistema", afirmou. Após a recusa da UE, que estabeleceu que somente 300 propriedades deveriam ser habilitadas, o Estado encaminhou uma nova lista. Como o documento também foi rejeitado, o diretor-geral do IMA entende que as 1,2 mil fazendas continuam habilitadas.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.