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Minas também proíbe realização de feiras e exposições de gado

Medida visa garantir também a imunidade dos animais durante a etapa de vacinação, que será realizada nas regiões que compõem o Circuito Pecuário Centro-Oeste a partir do próximo dia 1º de novembro.

Por Agencia Estado
Atualização:

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura, publicou uma nova portaria proibindo a realização de eventos pecuários (feiras, leilões e exposições) no período compreendido entre os dias 30 de outubro e 20 de novembro. Com a medida, 500 remates deixarão de ser realizados. "Queremos evitar aglomeração de animas e o risco de contágio a exemplo do que aconteceu no Paraná", explicou o diretor-geral do Instituto, Altino Rodrigues Neto. Segundo ele, a medida visa garantir também a imunidade dos animais durante a etapa de vacinação, que será realizada nas regiões que compõem o Circuito Pecuário Centro-Oeste a partir do próximo dia 1º de novembro. Ele revelou que o Estado não irá antecipar a imunização dos animais, apesar da preocupação com a contaminação, para evitar uma corrida por vacinas. Hoje, o governo paulista anunciou que está proibida, por tempo indeterminado, a participação e a concentração de animais suscetíveis à febre aftosa em feiras, leilões e rodeios no Estado, a partir de amanhã. Os eventos que estão em vigor serão monitorados até o final pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura. A suspensão da medida também caberá aos técnicos da CDA. Recursos O secretário de Estado da Agricultura, Silas Brasileiro, revelou ainda que o governo estadual irá liberar uma quota extra para o IMA no valor de R$ 1,9 milhão, para complementar a verba anual de R$ 8 milhões repassados à entidade. "Não queremos ser surpreendidos pelo contágio de animais de outros Estados", disse. Brasileiro disse acreditar que dificilmente o Estado irá apresentar algum foco de aftosa e aproveitou para criticar o contingenciamento pelo governo federal de verbas destinadas aos Estados para o custeio dos serviços de defesa sanitária. Ele revelou que apesar do compromisso do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, em liberar R$ 2 milhões para o Estado, nenhuma verba foi repassada. Brasileiro informou também que a secretaria já começou a elaborar um plano de contingenciamento contra a gripe aviária. Ele informou que cerca de 90% das granjas do Estado são fechadas, o que impede o contato com aves migratórias que podem ser portadoras do vírus da gripe.

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