PUBLICIDADE

Publicidade

Ministério aponta crescimento menor de postos de trabalho

Por Agencia Estado
Atualização:

O mercado de trabalho gerou em julho 37.233 novos postos com carteira assinada. Apesar do saldo positivo, os números representam 60% das 61.227 novas vagas criadas em julho do ano passado. Nos sete primeiros meses de 2003, o saldo líquido do emprego é positivo em 598.140 postos de trabalho, ou seja 20% menos que o verificado no mesmo período de 2002, quando 741.977 trabalhadores encontraram emprego no mercado formal. Os números foram divulgados hoje pelo Ministério do Trabalho com base no cadastro que as empresas fornecem mensalmente com a posição dos admitidos e desligados. Os técnicos do Ministério do Trabalho chamam a atenção para o desempenho da agricultura. O setor agrícola foi responsável pela criação de 26.974 novas vagas em julho. Foi o melhor desempenho para o mês desde julho de 2000. No acumulado do ano a agricultura já conta com 232.544 novos empregos. Os técnicos atribuem o aumento da mão-de-obra no campo à expansão da safra no centro-sul. Além da agricultura, contribuíram com saldo líquido positivo do emprego formal o setor de serviços (mais 8.230 empregos), o comércio (mais 7.662) e a construção civil, que gerou 3.504 empregos. Já a indústria de transformação fechou, no mês, 9.748 postos de trabalho. O pior desempenho dentro do setor ficou com a indústria de borracha, couro e peles, que perdeu 6.779 empregados. No ano, no entanto, o saldo líquido do emprego na indústria de transformação ainda é positivo em 118.272 postos de trabalho. Números regionais Em termos geográficos, a análise do Ministério do trabalho destaca a criação de empregos nos Estados de São Paulo (mais 17.256) e Minas Gerais (mais 5.574). O saldo líquido do emprego ficou negativo no Rio Grande do sul, onde foram eliminadas 11.073 ocupações. No conjunto das áreas metropolitanas a variação média do emprego foi negativa, puxada principalmente pela queda do número de trabalhadores assalariados nas regiões metropolitanas de Porto Alegre (RS), Recife (PE) e São Paulo (capital). No total, as regiões metropolitanas fecharam 1.713 postos de trabalho.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.