Publicidade

Ministério registra criação de 591 mil empregos

Por Agencia Estado
Atualização:

Pelo segundo ano consecutivo, o mercado de trabalho formal apresentou saldo positivo no número de vagas criadas para os trabalhadores com carteira assinada. No ano passado foram gerados 591.079 novos postos de trabalho, contra 657.596 vagas criadas no ano 2000. Para o Ministério do Trabalho o resultado de 2001, mesmo sendo inferior ao do ano anterior, "confirma a trajetória ascendente do nível de emprego formal da economia brasileira." Os técnicos do ministério lembram que o Brasil sofreu com a desaceleração da economia mundial e com a crise da Argentina. O resultado foi que a perda de postos de trabalho, que ocorre sazonalmente todo ano em dezembro, foi ainda mais profunda no ano passado. Em dezembro de 2001 a queima de postos de trabalho foi de 253.923. Em dezembro de 2000, a variação líquida do emprego foi negativa em 225.789. Em 2000, o saldo líquido do emprego foi extraordinário, principalmente em comparação com o período de 1995 a 1999. Nestes cinco anos, o País acumulou saldos líquidos negativos no emprego formal, ou seja, o número de demitidos sempre foi maior que o número de admitidos pelas empresas. Agora, com o resultado de 2001, o Ministério do Trabalho está confiante de que o mercado de trabalho formal no Brasil é capaz de continuar em expansão. Pelos dados extraídos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), os setores que mais geraram emprego em 2001 foram o Comércio (209.805 novos postos de trabalho), Serviços (310.962 novas vagas) e Indústria de Transformação (mais 103.822 vagas). A Construção Civil foi negativa no ano (fechamento de 33.404 postos de trabalho), assim como a Agricultura, que perdeu 17.128 vagas. A região metropolitana de São Paulo lidera a abertura de vagas no ano passado. Foram 94.253 no total. A capital onde houve menos oportunidade de emprego foi Salvador, com 4.704 vagas. No ano passado, foram abertas 295.570 vagas na região Sudeste, 22.162 na região Norte, 60.467 vagas no Nordeste, 156.014 no Sul e 56.866 no Centro-Oeste.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.