BRUXELAS - O ministro de Finanças da Bélgica, Didier Reynders, afirmou que espera que o grupo de ministros de Finanças da zona do euro (Eurogrupo) decida nesta sexta-feira, 21, sobre a liberação da próxima parcela do primeiro pacote internacional de resgate para a Grécia, de 8 bilhões de euros. Entretanto, ainda é necessário o aval do Fundo Monetário Internacional (FMI). O Eurogrupo está reunido na Bélgica.
Reynders defendeu hoje que a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) deveria ter acesso aos fundos do Banco Central Europeu (BCE), ressaltando divergências dentro da zona do euro sobre a forma para alavancar o fundo de resgate.
Ele comentou que Bélgica e França fizeram o que foi necessário para solucionar a situação do banco Dexia, que foi dividido e teve uma parte comprada pelo governo belga. "Agora, outros bancos europeus estão sendo analisados em termos de capitalização. Alguns precisarão ser fortalecidos. É por isso que nós queremos o envolvimento do BCE na EFSF", comentou.
Atualmente, a EFSF levanta dinheiro por meio da emissão de bônus garantidos pelos países da zona do euro, mas existem receios de que o fundo de resgate ainda não tem poder de fogo suficiente.
Fundo de resgate: 7 opções estão sendo estudadas
A Ministra de Finanças da Áustria, Maria Fekter, disse que atualmente existem sete opções sendo discutidas para alavancar a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês).
"Existem sete opções que estão na mesa agora", comentou com jornalistas enquanto se dirigia para a reunião do grupo de ministros de Finanças da zona do euro (Eurogrupo), que se encontra hoje na Bélgica.
Fekter disse que a ideia de dar à EFSF uma licença para atuar como banco é uma forma de alavancagem que "está fora das discussões por um tempo". "Nesta noite nós vamos analisar as vantagens e desvantagens de cada opção. Eu espero que possamos obter progressos em questões muito técnicas". As informações são da Dow Jones.