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Ministro coreano se cala sobre posição do Brasil no G-20

Por RENATA VERÍSSIMO E FABIO GRANER
Atualização:

O ministro das Finanças da Coreia do Sul, Jaewan Bahk, preferiu não assumir nenhuma posição em relação à proposta apresentada pelo Brasil na reunião do G-20 realizada na semana passada na França, para reforçar os recursos do Fundo Monetário Internacional (FMI) que ficariam à disposição para serem usados, se necessário, por países em crise.O secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Carlos Márcio Cozendey, disse hoje que Bahk indicou ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, a abertura da Coreia às sugestões feitas pelo Brasil, mas preferiu não tomar nenhuma decisão agora. Cozendey contou que o ministro coreano disse que ficou bem impressionado com a proposta brasileira.O País sugere o uso de linhas de crédito bilaterais que ficariam à disposição do FMI para serem usadas, se necessário. Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, seria importante dar uma sinalização de que o FMI está fortalecido para enfrentar a crise, o que já contribuiria para restaurar a confiança dos mercados.Cozendey destacou que esses acordos bilaterais só serão assinados se as medidas para recuperação das economias europeias forem consistentes. O secretário disse que, por enquanto, não há necessidade de mais recursos para o FMI ajudar a Europa. O Fundo hoje conta com US$ 400 bilhões. O ministro Mantega e o ministro coreano almoçaram juntos, hoje, em Brasília.

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