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Ministro Lobão condena críticas à Petrobras

Por Tatiana Favaro
Atualização:

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje, na Refinaria do Planalto (Replan), em Paulínia (SP), que é dever do País preservar a Petrobras e evitar críticas e acusações. "A Petrobras é um orgulho nacional", afirmou. "É dever, portanto, preservar uma empresa nacional deste porte, desta magnitude, desta envergadura, para que ela sirva sempre aos melhores interesses nacionais. E não prejudicá-la, desgastando-a, criticando-a, acusando-a muitas vezes daquilo que ela não tem culpa. Isto não serve ao País, não serve a ela, não serve a nenhum dos senhores", disse o ministro. "Este é um País que sabe por onde vai. Basta que seus governantes não o atrapalhem. E ele cuidará de si mesmo, quase que sozinho."O ministro participou da inauguração da unidade de separação de propeno da Replan, um investimento de US$ 275 milhões e produção de 265 mil toneladas da matéria-prima de demanda crescente, usada na fabricação da resina empregada em produtos como brinquedos, copos plásticos, entre outros. Nem Lobão nem o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, nem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deram entrevista ou comentaram o não-pagamento de ao menos R$ 4 bilhões de impostos pela petrolífera estatal entre o fim de 2008 e março de 2009.Durante seu discurso, o presidente da Petrobras ratificou os resultados financeiros anunciados ontem, que apontam para investimentos no primeiro trimestre deste ano, de 41% a mais que no mesmo período do ano passado. "Colocar 900 toneladas em pé é um desafio de avançar a atividade de refino que nós temos, que foi construída para fornecer primeiro, predominantemente, gasolina e diesel, e depois outros produtos, e que agora avança claramente na integração maior com a petroquímica, que é o futuro da indústria do petróleo no mundo", afirmou Gabrielli.O presidente da Petrobras informou ainda que a previsão de investimentos na Replan, até 2013, chega a US$ 2,5 bilhões, com geração de 8 mil empregos nos picos de montagem de equipamentos e instalações. "Em plena crise mundial, não provocada por nós, o Brasil teve a liderança do presidente e tem demonstrado a capacidade de resistência e de resposta, que é capaz de levar esse País, primeiro, a ter uma crise menor do que outros países do mundo e, segundo, a sair mais rápido que outros países do mundo", afirmou.Lula, Gabrielli e Lobão saíram de Paulínia por volta das 11h50, rumo a Cubatão (SP), para anúncio de obras de termelétrica que irá funcionar com gás natural.

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