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Ministros querem investimento em pesquisas de agroenergia

Para eles, Brasil precisa investir em novas tecnologias para manter liderança no setor nos próximos anos

Por Fabiola Salvador e da Agência Estado
Atualização:

O ministro interino de Minas Energia, Nelson Hubner, afirmou nesta quarta-feira, 15, que o governo estabeleceu a prioridade na produção de etanol a partir da cana-de-açúcar, mas acrescentou que é preciso investir em pesquisa para que o País mantenha a liderança neste tipo de produção.   "Se pararmos de pesquisar, seremos ultrapassados na questão da agroenergia", disse ele, que participou do lançamento da pedra fundamental para a construção da unidade de agroenergia da Embrapa. Segundo o ministro, é preciso investir nas pesquisas para produção de etanol a partir da celulose e de enzimas.   O ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, disse que o futuro da agroenergia é muito promissor e que o Brasil precisa manter e ampliar sua liderança neste segmento. Rezende defendeu a reorganização das unidades estaduais de pesquisa, que teriam, segundo ele, uma ligação articulada com a Embrapa. Ele contou que isso já aconteceu, mas que a pesquisa passou a ser descentralizada nos últimos anos.   Já o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse que o Brasil sabe muito pouco em relação ao biodiesel e que a Embrapa desenvolve pesquisas para avaliar a viabilidade da produção a partir de algumas plantas. Stephanes também lembrou do zoneamento agrícola para a cana-de-açúcar como forma de anular comentários de que a cultura poderia ocupar a Amazônia. "É preciso entrar neste mercado de forma ordenada", disse. O presidente da Embrapa, Silvio Crestana, lembrou que a última unidade do instituto de pesquisa foi construída há 17 anos e que a construção de um centro de agroenergia mostra a importância que o governo dá a este segmento.   O terreno onde será construída a unidade tem 11.480 metros quadrados e foi doado pelo governo do Distrito Federal. A unidade ficará nas proximidades da Embrapa Sede, que fica no final da Asa Norte, em Brasília. A área edificada terá 1.200 metros quadrados. A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Tesouro Nacional doaram R$ 10 milhões para a construção.

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