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Missão recomendará ao FMI aprovação do acordo com Brasil

Por Agencia Estado
Atualização:

O chefe da missão do FMI, Jorge Márquez-Ruarte, informou na noite desta sexta-feira que foi concluída a terceira revisão do acordo do Brasil com o Fundo. "Terminamos o trabalho no Brasil e vamos recomendar à diretoria a sua aprovação", disse o economista argentino após a última reunião de trabalho com o ministro da Fazenda, Antônio Palocci. A reunião da diretoria do Fundo deve acontecer, segundo Ruarte, em meados de junho. Se a revisão for aprovada, o governo brasileiro terá o direito de sacar mais US$ 9 bilhões do FMI. O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, já afirmou que "provavelmente" fará o saque dos recursos. Até agora, o Brasil já sacou cerca de US$ 10,4 bilhões do Fundo. Ruarte disse que não haverá alterações nas metas que já estavam previstas no acordo. Com isso, a meta de superávit primário para as contas do setor público consolidado para o primeiro semestre deste ano ficará mantida em R$ 34,5 bilhões. Ele elogiou o desempenho das contas públicas no primeiro trimestre deste ano e a determinação do governo em acelerar o envio das propostas de reformas tributária e previdenciária ao Congresso Nacional. "Tudo está bem e o programa segue adiante. Algumas partes (do acordo) estão sendo cumpridas muito mais rápidas do que se esperava", disse. "As propostas de reforma tributária e previdenciária são medidas inteligentes e necessárias ao Brasil", afirmou o técnico. Para o chefe da missão do FMI, o desempenho econômico do Brasil é muito bom. "As políticas monetária e fiscal estão seguindo bem", disse. Ruarte disse ainda que a única mudança que deverá ter no acordo envolve ações que o governo já está fazendo no desenvolvimento do mercado de capitais. A principal ação promovida pelo governo e que consta do acordo com o Fundo é a nova lei de Falências.

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