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Mobilidade pensada para as pessoas

Grupo CCR enfatiza a importância de cuidar da segurança física e emocional de usuários e trabalhadores do transporte

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Por CCR
6 min de leitura

“Um bom caminho depende de todos.” Muito mais que um slogan, essa frase tem sido um verdadeiro guia para as ações e estratégias do Grupo CCR. Vários exemplos práticos dessa visão foram relatados durante o painel “Desafios para a mobilidade humana”, apresentado pela empresa no primeiro dia do Summit Mobilidade Urbana 2022. 

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 A CCR já vinha desenvolvendo uma série de iniciativas voltadas ao bem-estar de usuários e trabalhadores, mas essa preocupação ganhou ainda mais relevância em decorrência da pandemia de covid-19. “Os últimos dois anos ocasionaram uma grande mudança comportamental em vários aspectos, inclusive na dinâmica do trânsito”, analisou Rogério Bahú, diretor de Operações da divisão CCR InfraSP.

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Bahú lembrou que as demandas logísticas foram fortemente impulsionadas no período – especialmente os serviços de delivery de alimentos, remédios e outros produtos. Com a ampliação do e-commerce e o maior uso de aplicativos, aumentou o número de trabalhadores que obtêm o sustento das diversas etapas envolvidas no transporte de mercadorias. O prazo e os custos da entrega tornaram-se diferenciais competitivos ainda mais relevantes. Nesse cenário, é preciso somar ações concretas de planejamento e infraestrutura com a conscientização de todos sobre a necessidade de segurança e respeito mútuos.

Tolerância e empatia

A CCR percebeu a maior presença de entregadores de moto circulando pelas rodovias que administra, especialmente nos trechos próximos às grandes cidades. Uma consequência direta desse fato foi o aumento do número de acidentes envolvendo motos. “Há um dado que sintetiza bem a gravidade da situação: embora correspondam a 10% do total de veículos que circulam nas nossas rodovias do Estado de São Paulo, as motos estão envolvidas em 30% dos acidentes”, comparou Bahú.

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Duas causas principais foram identificadas em boa parte dos acidentes: de um lado, motociclistas que seguem o mesmo comportamento de risco apresentado no trânsito urbano; de outro, motoristas de veículos pesados que não estão habituados à proximidade com motos. A partir da constatação de que é preciso despertar a empatia e a compreensão entre esses diferentes personagens do trânsito, a CCR criou a websérie “Entregadores: moto e caminhão”, apresentada por Marcelo Tas.

A ideia é promover a inversão dos papéis, para que cada um entenda melhor as circunstâncias do trabalho do outro. Um motociclista entrou na boleia de um caminhão para entender o chamado “ponto cego”, que dificulta a visualização das motos pelos motoristas dos veículos de carga, enquanto um caminhoneiro foi levado a um túnel de vento para sentir os efeitos do deslocamento de ar quando um grande caminhão passa perto de uma moto.

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Rotas alternativas

Os ciclistas também têm recebido a atenção da CCR, a partir de uma constatação também relacionada à pandemia. Com o fechamento das academias e o maior apelo por atividades ao ar livre, a prática dessa modalidade cresceu significativamente. Muitas vezes, as rodovias são escolhidas pelos adeptos – inclusive as mais movimentadas, o que significa multiplicação de riscos.

A CCR iniciou, então, um projeto com algumas linhas de ações simultâneas. Procurou grupos de ciclistas para entender as dificuldades e discutir possíveis melhorias para reduzir riscos, a exemplo de ajustes na disposição de tachões e calhas de drenagem nas rodovias. Ao mesmo tempo, desenvolveu estudos sobre possíveis rotas mais amigáveis para a prática do ciclismo – em vias menos movimentadas, com limites de velocidades menores e belas paisagens naturais.

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Nascia, assim, o projeto Ciclo Rotas SP CCR. Duas rotas já foram lançadas no Estado de São Paulo (Rota das Flores, em Holambra, e Rota das Frutas, que atravessa os municípios de Jundiaí, Louveira, Vinhedo e Itatiba), e outras três serão lançadas até o final do ano. Além de fornecer informações para que os ciclistas desfrutem da experiência, outro propósito do projeto é incentivar o desenvolvimento de negócios locais que possam apoiar os ciclistas, especialmente nas áreas de alimentação e hospedagem.

Missão coletiva

Além das várias iniciativas em nome da segurança física, a CCR também tem voltado suas atenções à saúde mental, mais um aspecto fortemente afetado pela pandemia. Um exemplo de projeto com esse intuito é a escuta afetiva promovida pela CCR Metrô Bahia, em parceria com o Centro de Valorização da Vida (CVV).

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Na estação Acesso Norte, voluntários treinados se colocam à disposição de usuários do metrô que queiram desabafar, compartilhar angústias e ouvir palavras de apoio. “Dependendo do caso, há orientação para a busca de apoio psicológico, por meio do próprio CVV”, explicou André Costa, diretor-presidente da CCR Metrô Bahia, que também participou do painel, mediado pela jornalista Michelle Trombelli.

André apresentou detalhes de uma série de iniciativas de geração de renda, cultura, esporte e cidadania desenvolvidos nas comunidades do entorno do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas. Um exemplo é o projeto Acelerando Seu Corre, viabilizado em parceria com a Wakanda Educação Empreendedora, que está chegando à terceira edição depois de ter capacitado quase 1.000 microempreendedores nos dois primeiros anos. Na terceira edição do projeto, prevista para o segundo semestre, a CCR Metrô Bahia irá promover capacitação junto aos ambulantes. Já a parceria com a organização social De Peito Aberto proporcionou iniciação esportiva para mais de 300 crianças.

Em março, duas artistas do grafite do Bairro da Paz, em Salvador, foram convidadas a pintar o muro da estação com o tema “diversidade e paz”, ponto de partida de um projeto de grafite que celebrará os oito anos de atuação da CCR Metrô Bahia. “Prestar serviços de mobilidade não é só transportar as pessoas. É também criar impacto e promover transformação”, afirmou o executivo.

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Cada um dos mais de 1.300 colaboradores da CCR Metrô Bahia tem papel ativo na missão de zelar pelo bem-estar e pela segurança de todos – esse é o objetivo do programa Anjos da Prevenção, que incentiva os trabalhadores a identificar situações de risco para eles próprios, para os colegas e para os usuários. O monitoramento permanente é reforçado pela utilização de mais de 2 mil câmeras distribuídas pelo sistema, além de 220 câmeras corporais que registram os atendimentos prestados pela equipe.

“Prestar serviços de mobilidade não é só transportar as pessoas. É também criar impacto e promover transformação”

André Costa, Diretor-presidente da CCR Metrô Bahia

Vidas preservadas, o grande legado

A combinação entre engenharia e conscientização fez cair em mais de 80% o índice de mortes nas rodovias administradas pela CCR em São Paulo

Desde que começou a participar do programa de concessões rodoviárias, há 20 anos, a CCR vem investindo fortemente em um pilar fundamental para reduzir a ocorrência de acidentes de trânsito: engenharia. As rodovias paulistas da CCR estão entre as melhores do País há muitos anos, de acordo com o ranking produzido pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). “Foram feitas obras de duplicação, instalados novos dispositivos e elementos de segurança e realizados investimentos permanentes em melhoria do pavimento e da sinalização”, descreveu Rogério Bahú, diretor de Operações da divisão CCR InfraSP.

Outro foco das ações por mais segurança é a educação dos usuários. “Também temos trabalhado fortemente nessa área, que exige persistência e visão de longo prazo”, avaliou o executivo. Um exemplo é o programa Caminhos para a Cidadania, que a CCR mantém para formar professores e, assim, influenciar as crianças e seus familiares.

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Há também campanhas específicas voltadas a temas como a necessidade de utilização do cinto de segurança no banco de trás e os riscos do uso do celular ao volante, ou a públicos específicos, a exemplo da oferta de exames de saúde aos caminhoneiros ou do atendimento a andarilhos, personagens frequentes das beiras de rodovias.

A soma de todas essas iniciativas se traduz em um número que enche de alegria e orgulho todos que participam desse esforço no dia a dia: nos últimos 20 anos, desde que a CCR assumiu as concessões, o índice de acidentes nas rodovias paulistas administradas pelo grupo caiu 32%, e o de mortes foi reduzido em 81%. “Isso quer dizer que, se compararmos com os números de 20 anos atrás, conseguimos salvar 340 vidas em 2021”, celebrou Bahú.

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