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Monitor do PIB da FGV aponta alta de 1,8% na atividade econômica em maio

Apesar do avanço em relação a abril, a economia ainda está 0,7% abaixo do patamar de fevereiro de 2020, antes da pandemia

Por Daniela Amorim (Broadcast)
Atualização:

RIO - O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,8% em maio ante abril, segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Na comparação com maio de 2020, a atividade econômica avançou 13,4% em maio de 2021.

“Em maio, com relação ao mesmo mês do ano passado, a economia seguiu no ritmo de intenso crescimento observado desde abril devido à baixa base de comparação em 2020. Isso é reflexo do crescimento em todas as atividades econômicas e componentes da demanda. Apesar disso, a economia ainda se encontra 0,7% abaixo do nível que detinha em fevereiro de 2020, período anterior ao início da pandemia no País. Esses resultados mostram que ainda há um longo caminho para a retomada mais robusta da economia", diz Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV, em nota oficial. 

Monitor do PIB, da FGV, apontou que o Produto Interno Bruto brasileiro cresceu 1,8% em maio ante abril; Foto: Marcos Santos/USP Imagens

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O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais.

Sob a ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 10,1% no trimestre encerrado em maio em comparação ao mesmo período do ano passado. Houve crescimento em todos os componentes do consumo, com destaque para o resultado expressivo dos bens duráveis (49,8%) e dos bens semiduráveis (71,6%).

"Essas taxas, de certa forma, devolvem as fortes quedas apresentadas em abril e maio de 2020", aponta a FGV.

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) teve elevação de 29,3% no trimestre encerrado em maio em comparação ao mesmo período do ano anterior, puxada pelo componente de máquinas e equipamentos.

"Isso se deveu, em grande parte, ao crescimento de automóveis, caminhões e veículos automotores em geral. Essa taxa é mais do que duas vezes a queda do trimestre findo em maio de 2020", apontou a FGV.

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As exportações subiram 12,3%, na mesma base de comparação, enquanto as importações tiveram expansão de 28,5% no período, impulsionadas pelo aumento nas compras de bens intermediários importados (38%) e de bens de capital (32,6%).

Em termos monetários, o PIB alcançou aproximadamente R$ 3,434 trilhões de janeiro a maio de 2021, em valores correntes. 

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