PUBLICIDADE

Monsanto anuncia parceria com Microsoft para startups no agronegócio

De acordo com o diretor da Microsoft Participações, as startups que tenham projetos em agronegócio poderão receber R$ 250 mil a R$ 1,50 milhão, 'a depender do que se busca em escala'

Por José Roberto Gomes
Atualização:

SÃO PAULO - O presidente da Monsanto para a América do Sul, Rodrigo Santos, anunciou há pouco uma parceria da empresa com a Microsoft para o desenvolvimento de startups de inovação em agronegócio no Brasil. “Seremos o braço de agro da Microsoft. Queremos estimular a inovação”, destacou o executivo em entrevista coletiva no Global Agribusiness Forum 2016 (GAF 16), em São Paulo.

O executivo explicou que a Microsoft possui um fundo de estímulo a startups - Brasil Aceleradora de Startups, criado em 2014 - que, a partir de agora, contará com o know-how da Monsanto para o desenvolvimento de projetos em agronegócio. “As startups têm um papel importante nessa inovação. Essa troca de know-how (com a Microsoft) é para contribuir que tenham sucesso”, afirmou. Ele não quis dizer quais setores de inovação seriam o foco da empresa.

Microsoft possui um fundo de estímulo a startups - Brasil Aceleradora de Startups, criado em 2014 - que, a partir de agora, contará com o know-how da Monsanto Foto: Chico Ferreira/Futura Press

PUBLICIDADE

Também presente na coletiva, o diretor da Microsoft Participações, Franklin Luzes Júnior, deu mais detalhes sobre a parceria. Segundo ele, as startups que tenham projetos em agronegócio poderão receber R$ 250 mil a R$ 1,50 milhão, “a depender do que se busca em escala”. “A Monsanto será a âncora do agronegócio” para a Microsoft, acrescentou Luzes Júnior. As inscrições de projetos voltados ao agro estarão abertas a partir de amanhã, de forma online.

Segundo Luzes Júnior, o fundo da Microsoft tem validade de 10 anos para as startups, sendo seis anos para investimentos, quando os projetos se expandem, e quatro para desinvestimento, quando as empresas se estabelecem. O executivo disse que o fundo tem autorização, hoje, para chegar a R$ 300 milhões.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.