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Monte sua própria carteira

Por Agencia Estado
Atualização:

Estar atento às movimentações do mercado financeiro e acompanhar o desempenho das empresas de diversos setores são condições necessárias para quem pretende montar carteira própria. Isso porque, nesse caso, o investidor é quem vai decidir o momento de compra e venda de determinado papel. As corretoras apenas oferecem ferramentas de análise e dão algumas sugestões de investimento. Veja as sugestões das corretoras: Corretora Souza Barros Para diluir o risco da operação, a carteira deve ser composta apenas por lotes-padrão, ou seja, lotes de papéis normalmente negociados com liquidez na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), e nunca por lotes fracionários. Na maior parte das vezes, o aplicador paga pelo lote fracionário um valor superior ao negociado no mercado e, no momento da venda, esses papéis não são valorizados. A carteira sugerida deve ser composta por 40% de papéis do setor de telecomunicações. As ações indicadas são as preferenciais (PN, sem direito a voto) da RCTB, Telemar, Embratel e Tele Centro-Sul. Quanto mais diversificada for a carteira, maior será a oportunidade de ganhos no longo prazo. Por isso, a carteira deve ter também a participação de papéis da Petrobras PN e da Copene PNA (setor petrolífero); Eletrobrás PNB, Cemig PN, Copel PNB e Celesc PNB (energia elétrica); Bradesco PN, Banespa PN e Itaúsa PN (bancos); Gerdau PN, Usiminas PNA e CSN ON (siderurgia); Votorantim PN e Aracruz PNB (papel e celulose); Embraer PN (aviação); e Vale do Rio Doce PNA (minério de ferro). Corretora Planer A carteira deve ser composta, principalmente, pelas blue chips - ações mais negociadas na Bovespa. Isso porque o mercado ajusta automaticamente o preço dessas ações a qualquer perspectiva de mudança no cenário econômico do País e assim o risco dos papéis é diluído. Entre as blue chips estão Petrobrás PN e as ordinárias (ON sem direito a voto) da companhia, Telemar PN e Globo Cabo PN. Socopa Corretora O investidor deve conhecer seu perfil para ter condições de escolher quais papéis deverão ser incluídos na sua carteira. Vale lembrar que o investidor terá em mãos um ativo da empresa escolhida e, por isso, também deve levar em conta na hora da escolha a política de investimento da companhia e estar atento a seus processos, porque são eles que vão gerar maior ou menor rentabilidade do papel. Para o investidor conservador, a sugestão da corretora é que a carteira seja composta por Petrobrás ON, Copel PNB e Cemig PN; para aplicador com perfil moderado, a opção são os papéis PNA da Vale do Rio Doce, Duratex PN e Embraer ON. No caso do investidor com disposição para um maior risco (agressivo) os analistas indicam Globo Cabo PN e Iochpe Maxion PN. Para a corretora, a distribuição das ações na carteira deve ser feita com base nas necessidades de cada investidor. Corretora Ágora Uma carteira interessante deve ter papéis da Petrobras, porque as expectativas para a empresa continuam favoráveis. São indicados também papéis de empresas de telecomunicações, como Telemar. Além disso, para um giro mais rápido do capital ele indica ações da Globo Cabo. Cemig, Eletrobrás, Acesita e Bradespar também fazem parte da lista de bons papéis na visão de Bandeira. Bes Securities Analistas da corretora acreditam que a carteira do acionista deve conter pelo menos quatro ações diferentes. As indicações no momento são CRT PN, Embraer PN, Telemar PN e Sabesp ON. Esses papéis devem ser distribuídos conforme o perfil de cada investidor. Mas o gerente da BES Securities, José Eduardo Maia, sugere que o aplicador concentre 75% do seu capital em Embraer e Telemar, pois são papéis com mais liquidez, e o restante pode ser alocado em CRT e Sabesp.

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