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Moody's eleva Usiminas para grau de investimento

Por AE
Atualização:

A agência de classificação de risco Moody''s Investors Service elevou as notas de classificação (ratings) de dívida em moeda estrangeira da Usiminas e da Cosipa de Ba1 para Baa3, a primeira nota na escala de grau de investimento. Simultaneamente, a Moodys atribuiu os ratings de emissor Baa3 em sua escala global e Aaa.br em sua escala nacional brasileira para a Usiminas, e retirou os ratings corporativos, os quais foram substituídos pelos ratings de emissor. A perspectiva das classificações é estável. Em comunicado, a Moody''s afirmou que a decisão reflete a contínua melhoria nos índices de proteção de dívida e da posição de liquidez da Usiminas numa base consolidada, conforme evidenciado pela forte redução da alavancagem de seu balanço patrimonial. "Na visão da Moody''s, a Usiminas tem condições de aumentar sua alavancagem para financiar seu programa de investimentos no valor de US$ 7 bilhões previsto para os próximos anos, o qual tem como finalidade a modernização de suas plantas, expansão da capacidade de produção de aço para aproximadamente 12,7 milhões de toneladas anuais até 2012, das atuais 9,3 milhões de toneladas anuais, e melhorar seu mix de produtos", disse a agência em comunicado. "O rating Baa3 da Usiminas é suportado por seus custos de produção competitivos em uma base global e pelo histórico de elevada utilização da capacidade de produção, bem como pela aversão de seu corpo gerencial a riscos. Por outro lado, a dependência da empresa em relação à economia brasileira e o risco de execução inerente ao programa de investimentos anunciado são aspectos limitantes para o rating, ainda que a Moodys observa que a empresa tem um histórico positivo no gerenciamento de projetos de investimentos de grande porte", disse a Moody''s. A perspectiva estável, por sua vez, reflete a expectativa da Moody''s de que a Usiminas continuará a apresentar margens operacionais saudáveis enquanto executa seu programa de investimentos com disciplina financeira, a qual inclui a manutenção de um índice de alavancagem medida pela dívida total ajustada pelo Ebitda abaixo de 2,5 vezes, distribuição moderada de dividendos e liquidez saudável. "Em virtude dos significativos desafios advindos do programa de investimentos da Usiminas, uma elevação dos seus ratings não é esperada no curto prazo", afirmou a agência.

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