29 de outubro de 2013 | 17h56
De acordo com Luis Antonio Festino, da Confederação Nacional dos Trabalhadores de Transportes Terrestres (CNTTT), apesar de ter sido aprovada há mais de um ano, a lei não está sendo cumprida.
Considerada uma conquista dos motoristas, a lei é contestada por empresas geradoras de cargas por obrigar a uma parada de trinta minutos a cada quatro horas de direção. Também exige que o descanso diário do motorista seja ao menos de 11 horas. A Câmara dos Deputados criou uma comissão especial para tornar a lei mais flexível. "Queremos chamar a atenção para a importância dessa lei na humanização do trabalho do motorista o que, para a sociedade, representa menos acidentes e mortes no trânsito", disse Festino.
Segundo ele, o governo será cobrado por ter recuado na fiscalização da lei. "O próprio governo, que tem muitas categorias de motoristas em seus quadros, não cumpre a lei", disse.
Trabalhadores do transporte rodoviário de cargas, de passageiros e motoristas autônomos foram convocados para a manifestação que, segundo Festino, será pacífica. "O objetivo é chamar a atenção do público que vai à Fenatran. Não vamos fechar rodovias ou vias públicas."
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