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Motoristas podem financiar multas

Despachantes de São Paulo e Banco Cidade criaram em abril uma parceria que permite ao motorista financiar o pagamento de multas. Financiamento só pode ser feito na hora de licenciar o carro e pode ser dividido de três a seis parcelas.

Por Agencia Estado
Atualização:

Uma das obrigações que mais preocupam o proprietário de um veículo é licenciar seu bem. Isso porque é nessa hora que todos os débitos pendentes, como taxa de licenciamento, multas, IPVA e até o seguro obrigatório têm de ser quitados para regularizar a documentação do automóvel e deixá-lo de acordo com a lei. A fim de auxiliar os motoristas para o pagamento das taxas do carro, a parceria de despachantes da capital com o Banco Cidade resultou no serviço de financiamento de multas. Oferecido desde abril somente por meio de despachantes, o financiamento, que só pode ser feito na hora de licenciar o carro, pode ser dividido de três a seis parcelas, com taxa de juros de 5% ao mês. O valor permitido no serviço disponível varia de R$ 200,00 a R$ 1.200,00. O interessado ainda pode escolher a data do vencimento de cada parcela e os juros só serão cobrados a partir desta data. No entanto, cada serviço tem seu preço. Além dos juros, o motorista paga um adicional de R$ 35,00 referente à aprovação de crédito. O serviço de licenciamento também é cobrado. Mesmo com o aumento no preço total, o serviço está sendo bem aceito. Segundo Alexandre da Silva, proprietário do despachante Nova Pompéia, a procura pelo serviço aumentou nos últimos meses. "O financiamento é a melhor opção para os motoristas que não têm condições de quitar todos os débitos de uma só vez", afirma. Como financiar Para a realização do financiamento, o interessado deve se dirigir a algum despachante credenciado do Banco Cidade e fornecer o número de seu Renavam. Com ele, o despachante terá acesso a todos os débitos pendentes do carro. De acordo com Esequiel Holeman, diretor do Banco Cidade, os 1.200 despachantes credenciados na capital têm acesso por meio da Internet ao banco de dados oferecido pela Secretaria da Fazenda para todas as instituições de crédito (bancos) para saber quais são as despesas existentes do veículo. Em seguida, o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) deve ser fornecido para que o despachante verifique se há títulos protestados, existência de cheques roubados ou algum tipo de restrição. "Todo esse processo é feito de imediato e, por fim, o proprietário tem de assinar o contrato de financiamento com o Banco Cidade", diz Holeman. Ainda de acordo com ele, nesses últimos meses, cerca de 450 operações desse tipo estão sendo realizadas em um único dia. "É uma ótima opção para quem precisa ter a documentação legalizada e não tem todo o dinheiro necessário disponível", afirma.

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