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Movimento dos caminhões é 40% menor em SP

Por Agencia Estado
Atualização:

O diretor da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abicam), Claudinei Natal Palegrini, afirmou hoje que o movimento dos caminhões nas estradas paulistas é 40% menor nesta segunda-feira em relação a um dia normal, em virtude da paralisação da categoria. "Durante o dia nós vamos aumentar e engrossar essa paralisação. Muitos caminhoneiros estão entregando as cargas e devem parar depois", disse Pelegrini. O diretor da Abicam garantiu que há relatos de paralisação total em vários pontos do País, como no Porto de Santos (SP), em Aparecida de Goiânia (GO), no Rio Grande do Sul e em Vitória da Conquista (BA). De acordo com ele, a polícia teria reprimido uma concentração de aproximadamente 200 caminhoneiros que estavam em um posto de combustíveis na BR-101 nas proximidades de Petrópolis (RJ) durante a madrugada. "Pelos relatos, a polícia simplesmente entrou no posto e pediu para que os caminhoneiros saíssem com seus veículos", afirmou. Em São Paulo, ainda segundo Pelegrini, os caminhoneiros não irão descumprir a determinação judicial conseguida pelas concessionárias de rodovias que impedem o fechamento das estradas e uma multa de R$ 1,5 milhões por dia à Abicam. Paralisação Parte do movimento dos caminhoneiros decidiu paralisar as atividades por 72 horas a partir da meia-noite deste domingo. A Abicam calcula que nesse período cerca de 94 milhões de toneladas de carga deixarão de ser transportadas. A categoria reivindica do governo a aplicação de R$ 8 bilhões da Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide) na recuperação da malha rodoviária brasileira. A Associação não tem o apoio da Frente Nacional dos Transportadores Rodoviários de Carga, que divulgou nota condenando a paralisação por considerá-la "inconveniente e inoportuna" num momento de diálogo com o governo federal.

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