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MS saberá na próxima semana se tem novos focos de aftosa

Foram feitos testes em 2.505 bovinos criados nos municípios de Japorã, Eldorado e Mundo Novo. Área é considerada de risco para a doença

Por Agencia Estado
Atualização:

O Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) de Porto Alegre (RS) deve encaminhar ainda nesta sexta-feira ao Ministério da Agricultura o resultado de testes feitos em amostras colhidas em 2.505 bovinos criados nos municípios de Japorã, Eldorado e Mundo Novo, todos no Mato Grosso do Sul. A suspeita é de novos casos de aftosa nesses municípios, que são classificados como "área de risco" porque registraram casos da doença no ano passado. O Departamento de Saúde Animal adiantou que o resultado não é conclusivo e que ele só será divulgado na próxima semana. Técnicos da Secretaria de Defesa Agropecuária viajarão para Campo Grande (MS) para discutir o resultado dos testes com veterinários estaduais. A reunião pode ocorrer na terça-feira (15) ou quarta-feira (16). Nesse encontro deve ser decidida a necessidade de novo teste sorológico, caso sem diagnosticados indícios da doença. O resultado que será divulgado na próxima semana será o segundo feito para os animais da região. Os testes feitos pelo Lanagro se referem a amostras colhidas no último dia 3 em 382 propriedades rurais na região sul do Estado, fronteira com o Paraguai e divisa com o Paraná. A coleta foi realizada em bovinos com até 24 meses de idade, em áreas vizinhas aos focos de febre aftosa registrados em outubro do ano passado, e que não foram vacinados, justamente para servirem aos testes laboratoriais, informou o Ministério da Agricultura. Com base nos resultados do Laboratório Nacional Agropecuário, a Secretaria de Defesa Agropecuária do ministério divulgará relatório avaliando a situação sanitária nos municípios atingidos. Depois do sacrifício dos animais infectados no ano passado, as fazendas passaram por um processo de limpeza e desinfecção das propriedades, as áreas ficaram isoladas por 30 dias, o que os técnicos chamam de "vazio sanitário", e foram ocupadas, posteriormente, pelos "animais sentinelas". Amostras colhidas desses animais serviram para a segunda análise.

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