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Mudanças na direção do Citi no Brasil

Presidente do banco de investimentos deixa o grupo

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Por Redação
Atualização:

Depois de quatro anos, o banqueiro de investimentos Ricardo Lacerda está deixando o Citigroup. Ele vai permanecer na instituição durante um período (ainda indeterminado) para comandar a transição. Lacerda será substituído por três profissionais que hoje integram sua equipe: Fabio Bicudo, Otavio Guazzelli e Jairo Loureiro. Em uma breve nota, o banco lamentou a saída do executivo. "O Citi agradece o trabalho excepcional realizado por Ricardo Lacerda durante os últimos quatro anos", afirmou o texto. Considerado um dos principais executivos da área na América Latina, Lacerda deve dedicar-se a projetos próprios daqui para a frente. Especula-se no mercado que ele esteja recrutando profissionais para abrir um banco de investimentos no Brasil. Lacerda está no ramo há 15 anos. Entre 2001 e 2005, esteve à frente da filial brasileira do banco Goldman Sachs. Em dois desses anos, a instituição liderou o ranking de fusões e aquisições no País. Em 2005, ele foi contratado pelo Citigroup. Naquele ano, o banco ocupava a 15ª colocação no ranking de fusões e aquisições. Em 2007, saltou para a primeira posição. Atualmente, o Citi está na terceira posição nesse levantamento, a mesma em que terminou 2008. O banco também se tornou um dos líderes na área de emissões de ações. Lacerda destacou-se, principalmente, na intermediação de negócios envolvendo empresas familiares. Entre eles, a venda da Arisco para a americana Bestfoods, do banco Zogbi para o Bradesco, do banco Cacique para o francês Société Générale, do supermercado Atacadão para o Carrefour e da Ripasa para a Votorantim e para a Suzano. Fortemente abalado pela crise financeira mundial, o Citigroup tem perdido nos últimos meses profissionais importantes em várias partes do mundo. No início da semana, o banco anunciou que a executiva Paula Cardoso passaria a comandar a área de varejo no Brasil. Ela era responsável pela antiga CitiFinancial (hoje Credicard Financiamentos), a financeira que o grupo abriu no País voltada para a baixa renda.

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