Publicidade

Mudanças no texto da reforma devem trazer mais votos do PSD, diz Kassab

Ele disse que, no final do ano passado, contabilizava aproximadamente 20 parlamentares da sigla favoráveis ao texto

Foto do author Julia Lindner
Por Julia Lindner
Atualização:

BRASÍLIA - O ministro Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) afirmou nesta terça-feira, 6, que está em campo pela aprovação da reforma da Previdência e que mudanças no texto devem trazer mais votos da bancada do PSD na Câmara. Ele disse que, no final do ano passado, contabilizava aproximadamente 20 parlamentares da sigla favoráveis ao texto e que o clima "melhorou bastante", mas evitou fazer novas estimativa. "O céu é o limite. Vamos trabalhar até o último momento para conquistar um voto, porque um voto pode fazer a diferença na aprovação de um projeto importante", declarou. Kassab disse que está buscando "ajudar bastante" o governo e que espera que a banca contribua para a aprovação da reforma. Ele deve se reunir com o líder da bancada até amanhã.

Ele disse que flexibilizações no texto original podem ser justificadas para facilitar a aprovação Foto: EVELSON DE FREITAS/ESTADÃO

PUBLICIDADE

"Se tiver mudanças (no texto), acredito que a gente possa contribuir com outros votos, mas, antes de mudar o texto é necessário discutir com os parlamentares. Não adiante mudar e os votos não aparecerem." Ele disse que flexibilizações no texto original podem ser justificadas para facilitar a aprovação. "Qualquer texto que seja aprovado será um avanço. Se tivermos aprovação de um projeto, qualquer que seja ele, não deixa de ser um avanço", reforçou.

+ Governo não desistiu de votar reforma em fevereiro, diz líder na Câmara Kassab esteve reunido nesta terça-feira com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). Ele disse que acompanhou o presidente do Tribunal Regional de São Paulo, desembargador Carlos Eduardo Cauduro Padin, como uma "gentileza". Após o encontro, Kassab disse ter "expectativa positiva" sobre o projeto de lei das telecomunicações, em tramitação no Senado. Ele avalia que o texto deve ser aprovado este ano, porque "hoje há quase um consenso" sobre a necessidade da proposta no País. O ministro afirmou que não tratou do assunto com Eunício.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.