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Mudar FMI É desafio de novo diretor

Por AE
Atualização:

Construir o Fundo Monetário Internacional do século 21 será a missão do francês Dominique Strauss-Kahn, recém-eleito para substituir o espanhol Rodrigo de Rato como diretor-gerente da instituição. Ele assumirá o posto em 1º de novembro com um roteiro básico de reforma definido pelo Comitê Monetário e Financeiro da instituição e anunciado ontem. O comitê, formado por 24 ministros, funciona como um conselho representativo dos 185 países membros. Strauss-Kahn chega também com idéias próprias sobre o papel do Fundo na economia globalizada e sobre como restaurar sua legitimidade política. O FMI foi criado nos anos 40 para dar assistência a países com problemas nas contas externas e para promover a estabilidade cambial. Mas um novo tipo de crise surgiu nos anos 90, num sistema financeiro muito mais complexo e muito mais integrado internacionalmente. Para ser relevante nesse novo cenário, o Fundo tem de pôr mais foco na supervisão multilateral dos mercados, indo muito além do trabalho tradicional com governos individuais. A reforma política é o segundo desafio importante. É preciso redistribuir poder entre os membros da organização, para refletir a nova importância das economias emergentes e dar mais voz também aos mais pobres. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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