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Na indústria de máquinas, pedidos vêm de todo lado

Por Agnaldo Brito
Atualização:

A Dedini S.A. Indústrias de Base, a maior produtora de bens de capital para o setor sucroalcooleiro do mundo, investiu R$ 70 milhões no ano passado, metade de tudo o que aplicou nos últimos quatro anos nas fábricas do interior de São Paulo e do Nordeste do País. Só fez isso porque sentiu que seria um bom negócio. E foi. Em 2008, o investimento será ainda maior. A previsão é investir outros R$ 100 milhões. Dinheiro usado para contratar mais gente e comprar mais equipamentos. A aceleração da demanda brasileira tornou o negócio de produção de indústrias uma atividade aquecida. Há anos o setor de bens de capital não aproveita uma corrida como a atual. "A empresa tradicionalmente é muito ligada ao setor de açúcar e álcool, mas se nota que as encomendas de setores como o petroquímico, bebida, bioenergia, cimento, estão muito fortes", diz José Luiz Olivério, vice-presidente de operações da Dedini. A expansão da capacidade industrial para a nova demanda deu à Dedini farta receita. Em 2007, a empresa alcançou faturamento de R$ 1,8 bilhão e um total de encomendas de R$ 3 bilhões. Neste ano, a previsão de receita é de R$ 2,8 bilhões, com uma carteira de pedidos de R$ 3,5 bilhões. Não é a única. A Santal, única fabricante nacional de colheitadeira de cana, só fala em duplicar a produção. Sessenta máquinas serão produzidas este ano, o dobro do que a marca montou em 2007. O investimento de R$ 3 milhões ao longo do ano passado também terá de crescer. "Acho que deve alcançar R$ 10 milhões", diz Arnaldo Ribeiro Pinto, diretor-presidente da Santal.

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