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Na recepção real, pompa e carruagem

Mas o presidente Lula diz que prefere os trabalhadores à realeza

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Por Redação
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve recepção digna da realeza sueca em Estocolmo, com direito a carruagem aberta. No fim do dia, depois de ter sido saudado, com pompa e circunstância, pela rainha Silvia - filha de brasileira, que viveu no Brasil dos 4 aos 13 anos - e pelo rei Carlos XVI Gustavo, Lula confessou preferir os trabalhadores aos monarcas, sob o argumento de que é republicano. ''''Quando eu deixar a Presidência da República, meu mundo será o dos trabalhadores'''', disse ele, em encontro com líderes sindicais na Federação Sueca dos Trabalhadores da Indústria Metalúrgica (IF Metall). Lula fez o comentário a uma repórter sueca, que perguntou se ele preferia a realeza ou os trabalhadores. ''''Estou presidente, mas, quando terminar o mandato, volto ao meio no qual construí minha carreira, com os trabalhadores e a sociedade.'''' O presidente chegou a Estocolmo ontem de manhã, vindo da Finlândia, numa viagem em que atua como garoto-propaganda dos biocombustíveis. Ao meio-dia, ele e a primeira-dama, Marisa Letícia, atravessaram a Ponte Norrbro em duas carruagens, até o Palácio Real. Lula estava acompanhado do rei. Atrás dele, outra carruagem levava Marisa e a rainha. O cortejo teve a escolta da Guarda Real montada. Às margens do Lago M?llaren, bandeiras do Brasil e da Suécia enfeitavam o trajeto. No palácio, Lula atravessou um tapete azul e passou as tropas em revista. Depois dos cumprimentos oficiais, foi saudado por cerca de 200 brasileiros, atrás de um cordão de isolamento, ainda no pátio do palácio.

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