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'Não é possível que Congresso faltará num momento como este', diz relator da reforma da Previdência

O deputado Arthur Maia (PPS-BA) também afirmou ser necessário levar a proposta a votação na Câmara 'não com 308 votos, mas com 320, 330 votos'

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Por Carla Araujo , Anne Warth e Adriana Fernandes
Atualização:
O deputado Arthur Maia, relator da reforma administrativa Foto: Marcelo Camargo/ Ag. Câmara

BRASÍLIA - O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), disse nesta terça-feira, 12, durante reunião aberta no Palácio do Planalto, que, caso o projeto não avance, há riscos para a retomada do crescimento.

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"A derrota desse projeto representa um grave risco para economia e, portanto, temos que ir para votar não com 308 votos, mas com 320, 330 votos", disse ele a uma plateia de representantes de entidades empresariais, ministros e do presidente Michel Temer.

INFOGRÁFICO Entenda a reforma da Previdência

Arthur Maia disse ainda que está "cada dia mais otimista" e fez uma cobrança pública aos parlamentares. "Não é possível que o Congresso Nacional faltará num momento como este", afirmou.

O deputado afirmou que, durante o início da tramitação do texto da reforma, quando o projeto tinha mais pontos, a "oposição usou questões pontuais do texto para colocar a ideia de que a reforma atingiria os mais pobres".

++Para deputado do DEM, não há tempo para votar a reforma da Previdência ainda em 2017

Ele reconheceu que com o texto mais enxuto a economia ficou reduzida, mas reforçou a ideia de que "a reforma em nada atinge direito das pessoas menos favorecidas".

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Repetindo o mantra do governo de que a reforma acabará com privilégios, Maia disse que o objetivo da reforma é garantir que o trabalhador da iniciativa privada não terá tratamento pior do que o do setor público. "É inaceitável que eu, porque sou deputado, possa me aposentar com mais de R$ 30 mil, isso é sete vezes mais que o teto do INSS", afirmou.

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