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Não faremos aventura descabida para crescer, diz Lula

O presidente garantiu que seu governo vai se esforçar para que o crescimento econônico não seja apenas uma bolha

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o governo fará todo o esforço para que o crescimento econômico do País não seja temporário. "Nós vamos fazer tudo que estiver ao nosso alcance e com muita seriedade para fazer com que o crescimento econômico que nós queremos, e que já começou no final do ano passado, não seja uma bolha de crescimento, mas algo sustentado com políticas consistentes", disse Lula, durante o anúncio da General Motors, no Palácio do Planalto, de um investimento de US$ 240 milhões na expansão da fábrica da montadora em Gravataí, no Rio Grande do Sul. Segundo o presidente, esse esforço para um crescimento sustentado da economia também será baseado em muito diálogo e acordos já que, segundo ele , não há nada mais importante do que a relação de confiança estabelecida entre pessoas, entre a indústria e o governo e a confiança que o País passa para os investidores. "Não vamos fazer nenhuma aventura descabida para garantir o crescimento econômico", afirmou. "Temos milhares de brasileiros passando necessidades e nós temos a responsabilidade de cuidar deles. E isso só será possível se a economia crescer, gerarmos empregos e distribuirmos renda, porque políticas paliativas não resolvem os problemas da economia do País", afirmou. Defesa do Congresso Lula da Silva defendeu a convocação extraordinária do Congresso Nacional. Segundo ele, apesar das críticas, os parlamentares votarão até o final da convocação tudo aquilo que foi pautado para o período. "Tendo seriedade e respeito, o Congresso age com seriedade", disse. O presidente avaliou ainda que o Congresso demonstrou durante as votações, na convocação extraordinária, a seriedade necessária para se passar por cima "de partidos e interesses menores". O presidente lembrou que o País sempre teve uma imagem carnavalesca e futebolística, mas é também um País de homens públicos sérios. "Foi por isso que, em apenas um ano, votamos duas reformas que historicamente pensaram que não era possível fazer", disse o presidente.

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