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Não há espaço para nova companhia aérea, diz aeronáutica

Por Agencia Estado
Atualização:

O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno, disse hoje ao ex-presidente da Transbrasil, Antonio Carlos Cipriani, que não há espaço para novas empresas aéreas operarem no País, além das quatro grandes que já atuam (Varig, TAM, Vasp e Gol). Cipriani ouviu a declaração do brigadeiro durante audiência no Comando da Aeronáutica, na qual foi questionar sobre a possibilidade de a Transbrasil voltar a operar. Desde dezembro de 2001, a companhia aérea não opera. O comandante Bueno deu posse hoje ao brigadeiro Washington Machado como novo diretor do Departamento de Aviação Civil (DAC), em solenidade realizada no Comando da Aeronáutica. Machado substituiu o brigadeiro Venâncio Grossi, em cuja gestão foi aberto o mercado de transporte aéreo, com ampliação do número de vôos e empresas, como por exemplo, o surgimento da Gol. Em seu discurso de despedida, Grossi afirmou que sua gestão foi marcada pela política de assegurar a competitividade da indústria de transporte aéreo ?provendo os meios para os atendimentos de suas demandas e as ações necessárias ao desempenho seguro, regular e eficiente de todo o sistema de aviação civil?. Machado não quis se manifestar sobre a crise do setor. Estavam presentes na cerimônia todos os dirigentes de companhias aéreas privadas de transporte de passageiros. O presidente da Vasp, Wagner Canhedo, disse que não concordava com a proposta de fusão da Varig com a TAM, embora considere que a operação não irá afetar nem a Vasp nem a Gol. Segundo Canhedo, a fusão teria que ser feita com ativos reais, e não com ativos intangíveis (como, por exemplo, as rotas de tráfego). O maior problema, no entender de Canhedo, é a superoferta de aeronaves. Ele afirmou que, se essa oferta não for reduzida, nada mudará no setor de aviação.

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