26 de março de 2009 | 13h24
"Não vejo sentido em estar presa novamente. Não represento perigo para a sociedade. Este processo começou há quase três anos. Minha vida foi revirada. Fui presa por um crime tributário cujas multas já haviam sido lavradas e estavam sendo pagas", escreveu no bilhete. "Vocês acompanharam tudo e viram que enfrentamos muitos problemas, fechamos lojas, demitimos 500 funcionários, mas observaram também que as mesmas lojas estão sendo reabertas e muitas pessoas foram recontratadas (...) A Daslu continua a ser uma referência internacional na moda. Um motivo de orgulho para mim e um exemplo do que o Brasil pode dar ao mundo."
O bilhete que Eliana redigiu finaliza declarando que "neste momento, meu coração está com meus filhos. Penso neles todo o tempo e me questiono se era necessário mais um sofrimento em seu coração. Quanto à Daslu, tenho muita esperança, muita determinação e muitos sonhos. Sonhos que a minha equipe comprometida e competente vai ajudar a realizar".
Habeas-corpus
Os advogados da dona da butique Daslu devem entrar com pedido de habeas-corpus ainda hoje, segundo informações da advogada Joyce Roysen. Os advogados de Eliane Tranchesi afirmaram que ainda não tiveram acesso à decisão da 2ª Vara de Justiça Federal de Guarulhos, que determinou o mandado de prisão, para Eliane e outras sete pessoas.
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