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Nasdaq: 8 empresas brasileiras listarão ações

Quinze empresas latino-americanas deverão efetuar IPOs (oferta pública inicial) na Nasdaq até o fim do ano. A notícia foi revelada pelo diretor da Nasdaq para a América Latina, Achiles Couto. Outra novidade é o lançamento do site da bolsa no País.

Por Agencia Estado
Atualização:

Até o final do ano, cerca de 15 empresas latino-americanas deverão efetuar IPOs (oferta pública inicial) na Nasdaq - bolsa que negocia ações de empresas de alta tecnologia e informática em Nova York -, sendo que oito são brasileiras. "As empresas já estão aprovadas pela comissão de valores mobiliários norte-americana, mas estão aguardando um momento mais interessante", disse hoje o diretor da Nasdaq para a América Latina, Achiles Couto, na Comdex - feira de informática voltada para empresas. Apesar de o escritório brasileiro da Nasdaq ter levado apenas quatro empresas à bolsa norte-americana em dois anos, Couto disse que está empolgado com o mercado. Ele aposta que outras empresas podem repetir o desempenho da Globocabo, cujo volume negociado na bolsa situa-se entre as cinco maiores empresas da América Latina. A bolsa, que realiza cerca de 10 IPOs por semana, está em processo de privatização. Já vendeu uma participação equivalente a 49% e espera negociar cerca de 70% até outubro. O modelo da Nasdaq, que foi responsável pelo (IPOs) de 484 empresas em 99, favorece a captação de recursos. Ele compara o número com os 49 lançamentos de ações de novas empresas realizados no mesmo período pela bolsa de Nova York. Nasdaq lançara site no Brasil O vice-presidente de tecnologia da Nasdaq, Gregor Bailar, anunciou o lançamento do site Nasdaq.com.br, que deverá entrar em operação no Brasil até o final do ano. O portal de Internet faz parte da estratégia de expansão da Nasdaq, que já atua no Canadá, em países da Europa, na China (Hong Kong) e no Japão. O site terá conteúdo local, mas não vai operar na negociação de ações inicialmente. "O objetivo é conhecer o mercado para compreender melhor o interesse dos compradores e avaliar os componentes que causam impacto no índice das bolsas", disse Bailar.

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