28 de outubro de 2010 | 00h00
Segundo o vice-presidente de operações e logística da companhia, João Paulo Ferreira, além da redução do tempo entre o pedido e a entrega dos produtos, a nova rede de distribuição poderá diminuir em 25% a emissão de gás carbônico (CO2) por pedido. "Mais do que competência técnica, estamos trazendo parceiros alinhados com nossa proposta socioambiental", diz.
Ele afirma que o novo modelo poderá comportar o crescimento da empresa previsto para os próximos anos. De janeiro a setembro, o grupo apresentou alta de 22,5% na receita líquida consolidada, que somou R$ 3,579 bilhões. Apesar de não citar os valores previstos para os investimentos que estão programados, Ferreira ressalta que "serão compatíveis com a evolução histórica" e financiados com recursos próprios. Este ano, a Natura estima investir R$ 250 milhões.
Exterior. Outro foco da empresa é o avanço na produção terceirizada no exterior. A Natura começa a produzir ainda este ano na Argentina, em parceria com a Just, uma linha de perfumaria. Outra produção terceirizada será no México, em parceria com a Fortalab, para as linhas de cabelos e perfumaria. O terceiro mercado em que a Natura vai atuar com parcerias será o colombiano: em conjunto com a Hada, vai fazer sabonetes em barra; com a Prebel, linhas de maquiagem, produtos para o corpo, proteção solar e perfumaria. Segundo Ferreira, a expectativa é de que, em três anos, 50% da receita das operações internacionais na América Latina venha de produtos fabricados fora do Brasil.
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