18 de julho de 2019 | 08h36
WASHINGTON - O progresso em direção a um acordo comercial entre os Estados Unidos e a China estagnou enquanto o governo do presidente Donald Trump determina como atender às demandas de Pequim para aliviar as restrições comerciais impostas à gigante de telecomunicações Huawei Technologies, de acordo com pessoas com conhecimento das negociações. Não houve reuniões presenciais e nenhuma foi marcada desde que Trump se reuniu em junho com o presidente da China, Xi Jinping, às margens da reunião de cúpula do G-20, no Japão. No encontro, os dois lados concordaram em retomar as conversas.
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Na época, Trump disse que os EUA permitiriam que algumas empresas americanas vendessem produtos para a Huawei. No entanto, integrantes do governo ainda não chegaram a um consenso sobre quais chips semicondutores e outros produtos podem ser fornecidos à empresa chinesa sem gerar preocupações de segurança ou dar à Huawei uma vantagem estratégica.
Autoridades americanas disseram que o Departamento do Comércio dos EUA está trabalhando em licenças que permitirão a certas empresas americanas venderem chips semicondutores e outros produtos ou serviços para a Huawei, caso a transação não represente riscos à segurança nacional.
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