30 de outubro de 2010 | 00h00
Como a alta direção da PT não queria sair do mercado brasileiro - visto como um dos potencialmente mais lucrativos para a telefonia -, encontrou-se a solução da entrada da companhia na Oi. Foi uma operação complexa, que incluiu compra de ações e de participação em empresas que pertencem à Andrade Gutierrez e à La Fonte. Com a operação, a companhia portuguesa ficou com mais de 20% das ações da "supertele nacional".
Ao vender a participação na Vivo, a PT embolsou 7,5 bilhões da Telefônica. Enquanto a equação dos dois negócios não era resolvida, primeiro-ministro português José Sócrates chegou a usar seu poder de veto na PT para impedir a venda da participação na Vivo por 7,15 bilhões, lançando mão das "golden shares" (ações com direitos especiais) que o governo detém na companhia.
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