30 de março de 2010 | 00h00
Com a medida, que reduziu preços de produtos de diferentes setores, o governo estimulou o consumo no período de dificuldades financeiras. Passado o pior da crise, no entanto, a economia brasileira voltou a crescer com as próprias pernas e o governo manteve sem novas prorrogações o cronograma de retirada dos incentivos.
O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os eletroeletrônicos da chamada linha branca (fogões e geladeiras), por exemplo, já retornou ao normal. No próximo dia 1.º de abril, será a vez dos automóveis voltarem a recolher a alíquota cheia do imposto.
Especialistas como o consultor tributário Amir Khair não têm dúvidas que o fim das desonerações e a volta do crescimento econômico deverão contribuir de forma decisiva para que a arrecadação seja recorde novamente. Quando a economia tem forte crescimento, como os 5,5% previstos para este ano, o lucro das empresas e a massa salarial normalmente crescem acima do PIB. Consequentemente, a arrecadação também cresce mais que a economia como um todo.
*REPÓRTER
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