PUBLICIDADE

‘Ninguém sairá vencedor’, diz primeiro-ministro chinês sobre guerra comercial contra EUA

Premiê espera que Washington “aja racionalmente” e evite uma escalada nas disputas tarifárias

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

PEQUIM - O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, disse nesta terça-feira, 20, que não haverá vencedores em uma eventual guerra comercial entre a China e os Estados Unidos. Em pronunciamento após o encerramento do plenário anual da Assembleia Nacional Popular, o premiê pede que Washington “aja racionalmente” e evite uma escalada nas disputas tarifárias.

“Nós esperamos que todos ajam racionalmente ao invés de serem levados pelas emoções”, disse Li a jornalistas após a sessão legislativa no Grande Palácio do Povo. “Ninguém sairá vencedor de uma guerra comercial.”

Primeiro-ministro chinêsLi Keqiang diz quequer evitarguerra comercial Foto: Greg Baker / AFP

PUBLICIDADE

 

Questionado se poderá usar a parcela da dívida americana adquirida pela China para influenciar em sua disputa com Washington, Li disse que os investimentos seguirão as normas do mercado e que o país “permanecerá como um investidor responsável de longo prazo”.+ Xi Jinping começa seu segundo mandato apelando à nação chinesa para 'criar milagres'+ Rivalidade entre China e EUA define futuro da Ásia+ Guerra comercial com os EUA pode deter crescimento da economia mundial

O primeiro-ministro prometeu também que o mercado chinês será mais aberto e que Pequim tornará mais fácil a abertura de negócios no país. “A economia chinesa está tão integrada à economia mundial que fechar a porta seria bloquear nosso caminho para o desenvolvimento.”

Nas últimas semanas os dois países enfrentam uma escalada na disputa comercial por causa da taxação de aço e alumínio sancionada pelo presidente americano Donald Trump. Anteriormente, Washington havia elevado os impostos sobre produtos chineses.

No último dia 11, o ministro do comércio chinês, Zhong Shan, disse que Pequim irá “defender resolutamente” os interesses do país. Apesar de não detalhar qual seria a resposta às ações de Washington, grupos empresariais dizem que a China poderá mirar em produtos americanos, como aviões, soja e outros produtos consumidos pelo mercado chinês. // AP, REUTERS

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.