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Nível de estoque de imóveis novos está baixo e já preocupa setor

Avaliação é do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC); balanço divulgado apontou que setor fechou 2018 com alta de 19,2% nas vendas e 3,1% nos lançamentos

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Por Circe Bonatelli (Broadcast)
Atualização:

O estoque de imóveis residenciais novos (na planta, em obras e recém-construídos) chegou a um nível considerado baixo, que pode gerar escassez de oferta em um futuro próximo, de acordo com avaliação do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins.

"O estoque atual equivale a 11 meses de venda. Isso já representa uma preocupação de falta de produtos para venda no futuro", comentou nesta segunda-feira, 25, durante coletiva de imprensa.

Vendas no setor avançaram 19,2% em 2018, segundo balanço da CBIC. Foto: Nilton Fukuda/Estadão

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De acordo com o balanço divulgado pelo CBIC, o setor teve um ano de 2018 forte, de aumento nas vendas e nos lançamentos. Os lançamentos em 2018 somaram 98,562 mil unidades, alta de 3,1% ante 2017. Por sua vez, as vendas somaram 120,142 mil unidades, crescimento de 19,2%.

Com mais vendas do que lançamentos, o estoque final de imóveis passou por uma diminuição de 10,8% em comparação com o fim de 2017, quando estava em 143.903 unidades - o equivalente a 13 meses de vendas. Há dois anos, a oferta somava 161.803 unidades, o que mostra um forte decréscimo de lá para cá. 

Com a crise, as incorporadoras se concentraram em desovar as unidades no estoque em vez de iniciar novos projetos. Atualmente, o estoque é formado por 25% de unidades na planta, 45% em obras e 30% de prontos.

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