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No Brasil, Fiat é a que mais ajuda a matriz

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Por Redação
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Como quarto maior mercado mundial de veículos, com 1,8 milhão de unidades vendidas na primeira metade do ano, o Brasil "é importante para a estratégia global das companhias por causa do tamanho do mercado", diz o sócio da consultoria Roland Berger, Stephan Keese. A indústria automobilística espera vender mais de 3,8 milhões de veículos neste ano.A subsidiária brasileira que mais ajuda a matriz é a da Fiat, que respondeu, no primeiro semestre, por 17,7% das vendas globais da empresa, de 2,17 milhões de unidades, segundo dados compilados pela Roland Berger a pedido do Estado. No mesmo período de 2012, a participação era de 19,5%. Em 2001, 7,2%. Com a crise na Europa, que levou ao fechamento de várias fábricas na Itália, o Brasil, que já era importante, transformou-se em pilar. "A Fiat sem o Brasil quebraria", afirma Keese. A subsidiária brasileira contribuiu com 7,4% das vendas totais da Volkswagen no primeiro semestre (4,7 milhões de unidades), porcentual próximo ao de 2001 (7,2%) e menor que o de um ano atrás (8,6%)."A Volkswagen do Brasil terá papel-chave para o grupo atingir seu objetivo de produzir 10 milhões de veículos até 2018", ressalta Keese. O grupo alemão quer ser o maior fabricante mundial de veículos e fixou como meta para o Brasil 1 milhão de unidades nesse período.A GM brasileira vendeu 7,8% do total de 4 milhões de veículos comercializados pelo grupo globalmente, ante 8,4% no período de janeiro a junho de 2012 e apenas 2,6% em 2001. A fatia da Ford do Brasil no desempenho mundial, que vendeu 2,8 milhões de veículos este ano, foi de 5,7%. Há um ano, a contribuição foi de 6,1%, mas, em 2001, não passou de 1,6%. Para o vice-presidente da Ford América do Sul, Rogelio Golfarb, "o Brasil é um país onde a competição é muito feroz e, por isso, ter sucesso aqui é muito importante para o grupo". / C.S.

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