28 de maio de 2018 | 08h33
SOROCABA – Com algumas rodovias ainda controladas por caminhoneiros, as principais cidades do interior só estavam recebendo combustível com escolta e o abastecimento era racionado. Muitas prefeituras suspenderam as aulas e as cidades tinham clima de meio feriado. A greve dos caminhoneiros entrou no 8º dia nesta segunda-feira, 28.
Em Sorocaba, desde a noite de domingo, a Polícia Militar fez a escolta de 12 caminhões tanques, mas os postos davam preferência para abastecer veículos de policiais, funcionários da saúde e de serviços essenciais. Em três postos, motoristas passaram a noite na fila, mas o abastecimento era de R$ 50 por veículo.
Os ônibus voltaram a circular, após a chegada do combustível escoltado, mas não havia aulas na rede municipal. Em São José do Rio Preto, 100% dos ônibus estavam funcionando nesta manhã, mas a frota seria reduzida fora dos horários de pico. A Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) suspendeu as aulas nos campi de São Carlos, Araras, Sorocaba e Buri.
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Em Campinas, um posto recebeu 70 mil litros de combustível e houve filas de seis quilômetros. Logo a reserva acabou e muitas pessoas dormiram nos carros, esperando a reabertura do posto.
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Em Jundiaí, conforme decreto de emergência da Prefeitura, só havia abastecimento para carros de quem trabalha nas áreas de saúde, segurança e outros serviços essenciais. Em um posto que recebeu 30 mil litros com escolta, havia triagem feita por frentistas e pela Guarda Municipal. A cidade decretou ponto facultativo e não havia aulas nas escolas.
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No terminal de petróleo de Ribeirão Preto, cerca de 90 mil litros foram liberados para abastecer bases das polícias civil e militar. Mesmo assim, o aeroporto da cidade teve voos cancelados por falta de combustível.
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