Cerca de 23 mil bancários permaneceram parados em São Paulo nesta sexta-feira, 25, no segundo dia de greve da categoria, segundo estimativa do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Balanço parcial do sindicato revela que cerca de 330 locais de trabalho, entre agências e prédios administrativos, fecharam em São Paulo, Osasco e Região, hoje, segundo dia de greve dos bancários.
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Pararam os prédios administrativos da Nossa Caixa (Rua do Tesouro, XV de Novembro, Líbero e Álvares Penteado), Unibanco (Patriarca, Boa Vista e CAU, onde funciona parte da tecnologia do banco), Banco do Brasil (Complexo São João e Verbo Divino).
No Bradesco Alphaville, onde funciona a área de sistemas do banco, como aconteceu ontem, a paralisação se estendeu até as 10h, envolvendo cerca de 2 mil trabalhadores entre bancários e terceirizados.
Passeata
Após a decisão de permanecerem em greve por tempo indeterminado, os bancários de São Paulo anunciaram que realizarão uma passeata pelas ruas da cidade nesta sexta-feira. A concentração será na Praça Oswaldo Cruz com destino ao prédio do Banco Real, próximo à estação Trianon do Metrô, na Avenida Paulista, banco adquirido pelo Grupo Santander. No local, está instalado o escritório de Fábio Barbosa, presidente do Santander e da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
Rio de Janeiro
A greve dos bancários na cidade do Rio de Janeiro contou com adesão de 70% dos trabalhadores da categoria no município até o fim do dia de ontem, primeiro dia do movimento. A expectativa dos sindicalistas, segundo o presidente do Sindicato dos Bancários do Município do Rio de Janeiro, Almir Aguiar, é que o porcentual de adesão cresça mais até o fim do expediente desta sexta-feira. "Ontem, em torno de 14.700 trabalhadores aderiram ao movimento", afirmou o sindicalista.
Aguiar comentou que, nesta sexta, muitas agências bancárias importantes localizadas no centro do Rio e que não pararam nesta última quinta aderiram à paralisação. No Rio, existem cerca de 915 agências bancárias, de acordo com cálculo do sindicato. Entre as reivindicações da categoria, os trabalhadores pedem 10% de reajuste salarial e auxílio educação. Ainda segundo Aguiar, os bancários do Rio marcaram nova assembleia para discutir a greve para a próxima segunda-feira. "Se até lá não tivermos nenhuma proposta na mesa de negociação, continuaremos com a greve por tempo indeterminado", afirmou o sindicalista.
(Com Agência Estado)