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No semestre, produção industrial sobe em dez de 14 regiões

Conforme divulgou o IBGE nesta quarta, os destaques foram para o Pará (13,5%), Ceará (7,2%) e Bahia (5,5%)

Por Agencia Estado
Atualização:

A produção industrial aumentou em dez dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística no primeiro semestre do ano. Conforme divulgou o instituto nesta quarta-feira, os destaques foram para o Pará (13,5%), Ceará (7,2%) e Bahia (5,5%). Também ficaram acima da média nacional, de 2,6%: Pernambuco e Espírito Santo (ambos com 4,7%), Minas Gerais (4,6%), São Paulo (3,4%), Rio (3,3%) e região Nordeste (3,1%). Segundo explicam os técnicos do IBGE no documento de divulgação, "o desempenho favorável desses locais (acima da média do País) pode ser explicado pelo dinamismo das exportações (minério de ferro, produtos siderúrgicos, petróleo, celulose e açúcar) e a presença importante de atividades produtoras de bens de consumo (duráveis e de semi e não duráveis". Houve aumento na produção no primeiro semestre também em Goiás (1,8%). As quedas regionais apuradas no período ocorreram no Amazonas (-2,7%), Paraná (-3,8%), Santa Catarina (-1,0%) e Rio Grande do Sul (-3,9%). Junho x maio Analisando junho em separado, e utilizando como base maio, a produção caiu em 10 dos 14 locais pesquisados. Essa é a primeira vez que o instituto divulga os dados regionais ajustados sazonalmente, com resultados comparativos a mês anterior. Segundo o instituto, as quedas mais acentuadas ocorreram no Amazonas (-5,4%) e no Paraná (-4,3%). São Paulo, com diminuição de 2,3% em sua produção, também apresentou queda mais forte do que a apurada na média nacional, de 1,7%. Houve queda ainda na região Nordeste (-1,8%), Bahia (-2%), Minas Gerais (-2,7%), Rio (-2,8%), Santa Catarina (-0,7%), Rio Grande do Sul (-1,2%) e Goiás (-1,9%). As regiões com crescimento ante mês anterior foram Espírito Santo, com 5,1%; Pernambuco, com 2,2%; Ceará, com 0,9%; e Pará, com 0,2%. Junho x junho Já na comparação com o mesmo período do ano passado, o cenário foi melhor, havendo queda em apenas cinco dos 14 locais pesquisados. A maior retração foi apurada no Amazonas (-20%), sob impacto da queda nas vendas de material eletrônico e equipamentos de comunicação, especialmente telefones celulares. Houve queda ainda, ante junho de 2005, no Rio Grande do Sul (-6,7%), Santa Catarina (-2,2%), Paraná (-1,2%) e Minas Gerais (-0,8%). Todos os locais em queda apresentaram resultado pior do que o apurado na média nacional (-0,6%) em junho ante junho 2005. Houve crescimento nessa base de comparação na produção da indústria do Espírito Santo, com 16,1%; Pará, com 14,8%; Ceará, com 7%; Pernambuco, com 6,1%; região Nordeste, com 2%; Goiás, com 2%; Bahia, com 1,3%; Rio, com 0,8%; e São Paulo, com 0,5%.

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