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NO UBER, UMA RENDA SEMANAL DE R$ 1,2 MIL

Aposentado vê no aplicativo a possibilidade de se manter ativo

Por Laura Maia
Atualização:
Para José Rodrigues Peres, o importante é estar trabalhando Foto: SERGIO CASTRO | ESTADÃO CONTEÚDO

O relógio marca 5h da manhã quando o aposentado José Rodrigues Peres, de 68 anos, sai de casa para dirigir seu Corolla pelas ruas da capital paulista como motorista do Uber. Por 40 anos ele trabalhou como técnico de supervisão de montagem de equipamentos de usinas hidrelétricas, mas ficou sem emprego em 2015. Depois de um ano sem conseguir nada na área, viu no aplicativo, em fevereiro deste ano, a oportunidade de seguir ativo. “Trabalhar, para mim, é saúde. Além de ajudar a complementar a minha aposentadoria, eu gosto de ter a responsabilidade de acordar cedo, arrumar as balas no carro e conhecer tanta gente diferente por aí.”

Peres conta que foi o filho que o incentivou e o ajudou com a tecnologia. Trocou de carro, de celular e tem conseguido tirar, em média, R$1,2 mil por semana. “Se contar os custos com o carro, não chega a um terço do que eu ganhava, mas o importante é estar trabalhando.” Ele ressalta que ainda quer voltar para sua área. “Quando o País voltar a crescer, quem sabe.”

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