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Northwest Airlines anuncia demissões e alta nas tarifas

Por Hélio Barboza
Atualização:

A companhia aérea americana Northwest Airlines anunciou planos de cortar sua força de trabalho em 8,3%, cobrar tarifas pela primeira checagem de bagagens e pelos bilhetes de prêmio para passageiros freqüentes e elevar as tarifas para troca de passagens. As medidas se seguem aos planos anunciados no mês passado para reduzir a capacidade até o final deste ano em 8,5% a 9,5%. O anúncio também se soma a uma série de medidas anunciadas pelas companhias aéreas dos EUA para reduzir alguns custos e repassar outros para os clientes, enquanto as despesas com os combustíveis continuam a subir. Segundo a Northwest, as reduções de capacidade anunciadas em junho vão eliminar 2.500 empregos nas áreas administrativa e operacional. O presidente executivo da empresa, Doug Steenland, considerou as reduções como medidas necessárias "para ajustar a companhia e eliminar vôos deficitários". Ele acrescentou que o reajuste e a criação de novas taxas deverão gerar receitas de US$ 250 milhões a US$ 300 milhões por ano. A American Airlines, a United Airlines e a US Airways já começaram a cobrar US$ 15 de cada cliente pela primeira bagagem checada. A Northwest disse que iniciará a cobrança do mesmo valor nos bilhetes vendidos a partir de amanhã para viagens a partir de 28 de agosto, nos vôos domésticos e entre os EUA e o Canadá. A empresa também cobrará US$ 25 pela segunda bagagem checada e US$ 100 por três ou mais bagagens checadas. Ficarão isentos os passageiros freqüentes e os que pagam a chamada "tarifa cheia" (full-fare coach). A companhia também vai acompanhar as concorrentes, como a Delta, na cobrança de uma taxa pelos bilhetes de prêmio. Nos bilhetes de prêmio emitidos na América do Norte a partir de 15 de setembro, a Northwest cobrará US$ 25 para vôos domésticos, US$ 50 nos vôos transatlânticos e US$ 100 nos vôos que atravessam o Oceano Pacífico. Como havia feito a Delta, a Northwest disse que as medidas são temporárias. "Conforme o combustível baixar, revisaremos essa decisão", afirmou Steenland. As informações são da Dow Jones.

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