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Nos EUA, pedidos de auxílio-desemprego caem ao menor patamar desde 1973

Pedidos recuaram 13 mil, para 253 mil; poucas solicitações coincidem com o forte ritmo das contratações

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Por Redação
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Esse é omais recente sinal de um mercado de trabalho robusto Foto: AP Photo/Wilfredo Lee

WASHINGTON - O número de trabalhadores que realizaram novos pedidos de auxílio-desemprego recuou pela segunda semana seguida nos Estados Unidos, para igualar o nível mais baixo desde 1973, no mais recente sinal de um mercado de trabalho robusto. Os pedidos recuaram 13 mil, para 253 mil após ajustes sazonais na semana encerrada no dia 9, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam 270 mil solicitações na última semana. Além disso, os pedidos na semana anterior foram revisados em leve baixa, de 267 mil para 266 mil.

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A média móvel nas últimas quatro semanas, calculada para reduzir a volatilidade do dado, recuou 1.500 na semana até o dia 9, para 265 mil. Os números de pedidos de auxílio-desemprego são voláteis, especialmente perto de feriados, como a Páscoa.

Em geral, um número baixo de solicitações coincide com um ritmo forte nas contratações. Os empregadores geraram 215 mil postos em março, um patamar saudável. A taxa de desemprego subiu levemente, de 4,9% para 5%, mas a alta refletiu em parte o fato de que mais pessoas voltaram à força de trabalho.

O Departamento do Trabalho disse que o número de trabalhadores que continua a receber auxílio-desemprego caiu 18 mil na semana até dia 2, para 2,171 milhões. Esse indicador específico é divulgado com uma semana de atraso.

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