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‘Nós não temos medida nenhuma para segurar o dólar’, afirma Dilma

Presidente reforçou que o País adota o regime de câmbio flexível

Por Tania Monteiro , Laís Alegretti , Eduardo Cucolo e da Agência Estado
Atualização:

BRASÍLIA - Embora o tema desta quarta-feira, 5, no Palácio do Planalto fosse a Cerimônia de lançamento dos Planos Setoriais na reunião do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, a presidente Dilma Rousseff acabou falando também sobre câmbio.

Ao final do evento, ela foi questionada se o governo estaria estudando mais alguma medida para contar a variação do dólar. "Nós não temos medida nenhuma para segurar o dólar. Eu queria informar que este País adota o regime de câmbio flexível", afirmou a presidente. Dilma também disse que ainda está finalizando a sanção da MP dos portos, mas que não falaria sobre os pontos a serem vetados. "Estamos nas avaliações finais", disse a presidente. Explicações sobre vetos, entretanto, ficarão a cargo da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que deve falar sobre o tema ainda hoje.IOF O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou nesta quarta-feira, 5, que a decisão de reduzir o IOF para investimentos estrangeiros em renda fixa é uma medida episódica e que não há novas decisões nesse sentido em discussão no governo. "Não tem outras medidas. Eu desconheço qualquer discussão de outras medidas", afirmou. Arno afirmou também que o Brasil tem reservas internacionais muito significativas e que a decisão do IOF não foi tomada nesse sentido. Segundo ele "as medidas que o governo toma têm objetivo de diminuir a volatilidade e permitir melhor equação para economia brasileira". Segundo ele, não são medidas de curto prazo, mas têm impacto. "As medidas são para ajustar os preços no melhor sentido e obviamente têm a ver com cenário internacional e um conjunto de elementos", completou. O secretário conversou com jornalistas após participar do seminário "O Papel das Instituições Financeiras de Desenvolvimento no Desenvolvimento Regional e o Fomento ao Investimento Privado de Longo Prazo", promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento (ABDE), em Brasília.

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