
10 de setembro de 2014 | 11h30
A nomeação do britânico Jonathan Hill para uma pasta que inclui bancos e integração de mercados de capitais da União Europeia foi amplamente vista como gesto ao primeiro-ministro britânico David Cameron, crítico veemente de Juncker e de sua defesa de uma Bruxelas forte.
O francês Pierre Moscovici, indicado do presidente francês François Hollande e defensor de gastos públicos para impulsionar o crescimento da zona do euro, cuidará de assuntos econômicos e monetários.
Contudo, em um marco para o equilíbrio entre os interesses antagônicos dos 28 países-membros da UE que Juncker é obrigado a seguir, tanto o portfólio de economia quanto o de finanças serão supervisionados por dois vice-presidentes da Comissão de Juncker.
A introdução da camada mais alta de sete vice-presidentes sem seus próprios portfólios diretos, incluindo um poderoso vice-presidente na forma do ministro holandês das Relações Exteriores, Frans Timmermans, foi explicada por Juncker como um modo de melhorar a coordenação dos trabalhos da Comissão.
A nova Comissão deve assumir no dia 1º de novembro, sujeita à confirmação do Parlamento Europeu.
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