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Nova oferta pública de ações do BB dependerá de momento adequado

Além disso, a nova oferta dependerá, também, do desejo dos acionistas

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente do Banco do Brasil (BB), Rossano Maranhão, disse nesta quarta-feira que uma nova oferta pública de ações da instituição financeira, para atender às exigências do Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), dependerá do momento adequado da bolsa e do desejo dos acionistas. Com a oferta finalizada na terça-feira e o exercício dos bônus de subscrição a ser concluído neste mês, o free float do BB passará a 15%. O Novo Mercado da Bovespa, porém, exige percentual de 25%. A instituição terá três anos para se adequar à essa exigência. Na futura oferta pública, deverão ser vendedores o Tesouro Nacional e a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ). Apesar de ter vendido parte dos papéis na oferta atual, a Previ ainda detém 12% do capital do banco. O Tesouro venderia uma pequena fatia de ações na operação concluída ontem, mas desistiu por questões operacionais, uma vez que precisava fazer uma licitação para contratar um banco coordenador e isso atrasaria a oferta. Durante a cerimônia do BB ao Novo Mercado, Maranhão destacou que a estatal será a companhia de maior valor nesse segmento da Bovespa. Ele afirmou que o oferecimento de ações foi um "sucesso", apesar do momento adverso do mercado de capitais. "Isso mostra que a placa Banco do Brasil é forte e que o País merece o respeito dos investidores." O ingresso no Novo Mercado é realizado no momento em que a empresa comemora cem anos de presença na Bolsa de Valores. O presidente da Bolsa, Raymundo Magliano Filho, disse que a operação do BB é a maior do mercado e deve servir de exemplo aos outros empresários. "A preocupação do banco em vender ações para investidor pessoa física demonstra o forte conteúdo democrático da operação", disse.

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