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Nova tecnologia ficou de fora

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Por Redação
Atualização:

A posse de celulares, computadores e outros aparelhos associados a tecnologia e com forte expansão de vendas foram desprezados na nova classificação sócio-econômica do brasileiro feita pela Abep. Eles são considerados bens duráveis que ainda estão em fase de crescimento acelerado no mercado consumidor e desvirtuariam a pesquisa. A coordenadora de Atendimento do instituto de pesquisa LatinPanel, Maria Andréa Ferreira, concorda com a não inclusão das novidades tecnológicas no novo critério. ''''O risco é dar importância a um bem que nem todos possuem não por falta de poder aquisitivo e, sim, por uma questão cultural. A pessoa não comprou ainda porque não tem muita familiaridade com o produto'''', diz. Também foi deixado de lado na pontuação de classe social o acesso a itens que não dependem só do poder de consumo, mas de idade e estilo de vida como tocador de MP3 e internet. Produtos que significam pouca contribuição na metodologia do cálculo de renda, como posse de CD player e de forno de microondas também foram excluídos. A avaliação da classe econômica leva em conta a quantidade no domicílio de TV, rádio, banheiro, automóvel, empregada mensalista, máquina de lavar, videocassete ou DVD, geladeira e freezer. O grau de instrução é o item mais importante na avaliação.

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