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Novas usinas nucleares podem ter participação privada

Por Wellington Bahnemann
Atualização:

A construção das próximas usinas nucleares no Brasil, após Angra 3, poderá contar com a participação de empresas privadas, revelou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. "Penso em propor a participação da iniciativa privada, ainda que, neste caso, a Eletrobrás tenha participação majoritária", disse o ministro durante evento promovido em São Paulo pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide). Segundo o ministro, o governo federal já vem trabalhando na construção de três usinas nucleares além de Angra 3. "Nossa idéia é que os projetos sejam construídos no Nordeste e no Centro-Sul", disse Lobão, sem revelar maiores detalhes. Ele ainda afirmou que a idéia do Ministério de Minas e Energia (MME) é licitar esses três projetos dentro de um ano a um ano e meio. "A potência dessas usinas nós ainda iremos estabelecer", comentou. A térmica nuclear Angra 3 conta com uma capacidade de 1,3 mil megawatts (MW). Lobão afirmou que as usinas nucleares serão importantes no abastecimento futuro de eletricidade no mercado brasileiro. Segundo projeções divulgadas pelo ministro, o Brasil contará com 60 mil MW de energia nuclear em 2060. De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), hoje o Brasil conta com 2 mil MW de fonte nuclear.

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