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Números do PIB indicam aceleração da crise na UE

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Por Redação
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A crise se agrava na Europa. O Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido teve o pior desempenho em quase 30 anos e, na Alemanha, o resultado foi o pior em 22 anos. Dados divulgados ontem pelas duas das principais economia da Europa desmentem todas as esperanças de políticos do continente de ver a crise ser superada rapidamente e ser menos grave do que nos Estados Unidos. A maior economia da Europa e maior exportadora do mundo, a Alemanha, teve queda de 2,1% em seu PIB entre outubro e dezembro de 2008. A contração é a pior desde a reunificação da Alemanha em 1990, e apenas superada pelos índices de 1987. Segundo o governo, a principal razão da queda do PIB foi a contração de 7,3% nas exportações. Só a queda de exportações fez com que o PIB tivesse uma retração de 2%. No Reino Unido, o cenário não é muito diferente. A queda do PIB no quarto trimestre de 2008 foi de 1,5% e confirmou uma recessão profunda. O recuo é o mais profundo desde 1980 e a recessão é a primeira desde 1991. A produção industrial teve sua pior retração desde 1974 e a redução das exportações também foi um fator para o péssimo desempenho. No total, a economia britânica encolheu 1,9% em 2008. Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas do Reino Unido, a crise financeira já está plenamente contaminando a economia real. Já estão desempregadas 1,9 milhão de pessoas e 40 mil casas devem ser devolvidas a bancos por famílias inadimplentes em 2009. Bancos A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), propõe maior controle sobre a atuação de bancos. A entidade quer a criação de um sistema continental de supervisão do setor financeiro e de riscos, além de um mecanismo de alerta para evitar que bancos quebrem. Os governos nacionais, porém, manteriam a soberania sobre seus sistemas financeiros. A proposta faz parte de uma iniciativa da Comissão para reformar o sistema financeiro, pelo menos na Europa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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