10 de agosto de 2017 | 05h00
]“Sou bióloga e trabalhava com pesquisa no laboratório da Unesp, em Araraquara (SP). Meu contrato era de dois anos e terminou. Fique desempregada só um mês, ainda bem. Não cheguei a passar aperto. Mandei uns 20 currículos para empresas em Araraquara e uns 5 em Bebedouro (SP), a minha cidade. Só foi chamada pela indústria da laranja. Comecei em maio na área de controle de qualidade. Nunca tinha pensado em trabalhar na indústria, sempre trabalhei com pesquisa. Agora estou fazendo um curso de técnico em química com foco na indústria. Na universidade ganhava R$ 1.100, aqui tiro R$ 1.200. Meu contrato é por safra. Vou tentar fazer o melhor para conseguir algo permanente aqui.”
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