28 de janeiro de 2022 | 04h00
Este ano teremos eleições. Precisamos ter uma reflexão acerca de que País queremos ter. E esse debate precisa ser profundo, baseado em dados e sem agressões. Com esse espírito, ao longo das próximas 30 semanas, em encontros quinzenais, irei expor um conjunto de 15 propostas para discussão, com vistas a alimentar o bom debate.
Cabe aqui fazer dois esclarecimentos. O primeiro é que os pontos estão longe de esgotar o conjunto de temas sobre os quais o governo terá que se debruçar em 2023 e são listados apenas como aqueles que a mim me parecem os mais relevantes em matéria econômica. E o segundo é que se referem à economia, porque essa é a área que conheço, o que de modo algum significa que não considere outros temas importantes e sim apenas é o reconhecimento das minhas limitações.
É evidente, apenas para citar um caso, que a temática ambiental será fundamental nos próximos anos. Ocorre que nesse e em outros temas-chave para o País há pessoas muito mais qualificadas para opinar, razão pela qual sigo o princípio de deixar “cada macaco no seu galho”.
O objetivo será dividir com o leitor o que creio que cabe fazer em relação aos seguintes tópicos:
Uma velha raposa política me disse uma vez: “Seu problema, Giambiagi, é que você prioriza a lógica. E a pior coisa para convencer alguém a votar algo no Congresso é a lógica”. Aceitei a crítica com humor. Continuo acreditando, porém, que vale a pena insistir. Prefiro a lógica a outros instrumentos.
*ECONOMISTA
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